DESCONSTRUÇÃO POÉTICA
DESCONSTRUÇÃO POÉTICA
Riscos, rabiscos e borrões de loucos,
Glórias santificadas sobre o altar
Criteriosos silêncios a ecoar,
Na capela de hipócritas e moucos.
Mãos sujas! Na janela órfã das almas
Verdades que se perdem sem razão,
No estreito dos caminhos, sim e não,
Eternizando dúvidas e traumas.
Império reduzido a pó, ruínas...
Corpos magros, sem cor, sem proteínas
Selfie de nós mesmos em preto e branco!
Lobos famintos, sínteses em flanco,
Adão sem roupa, expulso do paraíso,
Quebra-se o espelho, diante de Narciso!
Heliojsilva