Úrsula
Minha boca que saudosa, que antes ouviste,
Pronunciar teu nome divino de santa.
Úrsula, hoje, o repito tão triste,
Em meio ao coral, que em prelúdios inda canta.
Gravado em cripta do meu peito outrora,
Teu nome, Úrsula, prece sacrossanta;
No silêncio do ocaso, na quietude da aurora,
Eu o grito, a este mundo que se espanta.
Verás meus lábios moverem-se pausados,
Em esforço supremo, prece que se levanta,
Com os olhos fitos no céu pousados;
Pronunciar teu nome, com o coral que inda canta,
Úrsula, sem mácula, sem pecado,
A fogo foi gravado em mim, teu nome de santa.
Minha boca que saudosa, que antes ouviste,
Pronunciar teu nome divino de santa.
Úrsula, hoje, o repito tão triste,
Em meio ao coral, que em prelúdios inda canta.
Gravado em cripta do meu peito outrora,
Teu nome, Úrsula, prece sacrossanta;
No silêncio do ocaso, na quietude da aurora,
Eu o grito, a este mundo que se espanta.
Verás meus lábios moverem-se pausados,
Em esforço supremo, prece que se levanta,
Com os olhos fitos no céu pousados;
Pronunciar teu nome, com o coral que inda canta,
Úrsula, sem mácula, sem pecado,
A fogo foi gravado em mim, teu nome de santa.