*NUM SÓ OLHAR
Não decifrei teu frágil pensamento,
nem a linguagem muda da mensagem,
mas vi a luz, sob uma tênue miragem,
A ofuscar teu olhar em abrasamento.
Faltou chão, recolhi-me sem alento,
sou penumbra imaginária, irreal,
arranquem a venda e luz para o real,
rompo trevas, há fresta, aferimento.
Se o olhar habita a janela d’ alma,
afundo na imensidão deste mar,
e me afogo sem ter medo de amar,
pois no amor há claridade do luar.
E voo em todo espaço sideral
para aportar neste olhar universal.
Do meu livro: Nas Entrelinhas.
Não decifrei teu frágil pensamento,
nem a linguagem muda da mensagem,
mas vi a luz, sob uma tênue miragem,
A ofuscar teu olhar em abrasamento.
Faltou chão, recolhi-me sem alento,
sou penumbra imaginária, irreal,
arranquem a venda e luz para o real,
rompo trevas, há fresta, aferimento.
Se o olhar habita a janela d’ alma,
afundo na imensidão deste mar,
e me afogo sem ter medo de amar,
pois no amor há claridade do luar.
E voo em todo espaço sideral
para aportar neste olhar universal.
Do meu livro: Nas Entrelinhas.