DOCES DOSES

No silêncio da noite pairam vozes

Que ditam as poesias nem sonhadas

Aos corações poetas, doces doses,

Embriagando-os pelas madrugadas.

E rendendo-se aos versos, em hipnoses...

Vão tecendo belezas rendilhadas,

Harmoniosas e plenas em simbioses...

De fantasias e almas enleadas.

E bailam nas memórias mil lirismos,

Oníricos encantos ao sabor

Do versejar do belo em sincronismos.

E florescem poemas com primor,

Que em segredo habitavam seus abismos,

Mas ora com feitiço encantador.

Grato, belíssimas interações:

Uma centena de gotas por vez

e todas as doses sem nenhum talvez

com a certeza de salutar embriaguez

talento e poesia com altivez!

(Divina Flor)

É feitiço, com certeza,

de alguma fada madrinha,

que fez brotar tal beleza,

florescendo em cada linha.

(HLuna)

'Versos noturnos'

Pela janela entreaberta entra o luar

trazendo a saudade nos braços do vento,

sussurrando poemas pra me encantar,

desperto do sonho naquele momento!

O vento passa esvoaçando a cortina,

espalhando versos feito purpurina

que deslizam suavemente sob a pena

e assim vai surgindo mais um poema...

São versos esparsos que voejam ao léu

e a pena corre sobre o papel,

dedilhando poemas que falam de amor!

A lua é tão bela, derrama seu luar,

num mágico convite para sonhar

e um novo poema vem curar a dor!

(Esther Ribeiro Gomes)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 09/07/2020
Reeditado em 09/07/2020
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