PERDÃO
 

Vinte anos e o teu nome ressoa
No peito do bardo em agonia...
Notas de amargurada sinfonia,
Vibrando no sofrer que aperfeiçoa!
 
Teu soluço na mente inda ecoa,
Do amanhecer à madrugada fria!
A  saudade maltrata, asfixia,
E vaga ao léu nas dores que amontoa!
 
Por isso ouça o que lhe pede o vate,
Que é réprobo em tétrico resgate...
Escuta alma querida, mansa e boa:
 
Aplaca este sofrer real, profundo...
Eleva-te baixando ao poço imundo,
Faz brilhar a tua luz e perdoa!
 
 Nelson De Medeiros
06/07/2020
 

 
Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 06/07/2020
Reeditado em 06/07/2020
Código do texto: T6997845
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