RODAPÉ
No respirar deste sentimento invisível
Minh'alma é postada bem ao seu lado
E no repouso angustiante pelo enfado
Insto por tato para meu ser intangível.
A má caligrafia de seus sinais é legível
Ao meu pobre entendimento demorado,
E teu olhar pela metade é um cadeado
Que me fechas nesta desilusão terrível.
Existe a tortura de não vê a esperança,
Dissolvida, no insosso de minha dança,
Onde quem dançou a canção, só foi eu.
E os nós invisíveis que formaram laços
São apertados ao nutrir meus passos
Que abeiram aquilo que jaz... e foi meu.