COM A CANETA
Com a caneta em punho, tudo eu posso!
Posso ser rei, posso ser quem quiser.
Eu refaço as coisas que alguém fizer,
Construo um mundo novo, sem remorso.
E de posse da caneta, eu me esforço,
Agarro a inspiração que me vier,
Escrevendo conforme me disser,
No papel com o meu traço, eu reforço.
Usando a caneta, sonho “voar”,
Corações eu aqueço e olhos marejar
Provoco teu choro e o posso enxugar.
Escrevo sonhos e até o desejo,
Escrevo e visito no poetar
Posso visitar-te e deixar-te um beijo.
Ênio Azevedo