NUDEZ DE BARRO

NUDEZ DE BARRO

Eis minha efêmera nudez de barro

Que busca o sopro anil da eternidade

No berço da ilusão e assim, me agarro

No afã intenso dessa tempestade.

E lembro-me da minha condição

Aquela frágil, forte e tão humana

Ativo a minha tola redenção

Na face transmutada de alma ufana.

Escuto o seu silêncio e o breve som

E dele busco a sua sã anuência

Um misto parco, súbita clemência.

E tento entrar no ritmo desse tom

Renovo a fé na base do louvor

Sou homem, limitado e pecador.

Heliojsilva

&

Aqui, um presente do Grande Poeta e Amigo Stelo Queiroga, uma honra para mim, obrigado.

04/07/2020 17:16 - Stelo Queiroga

Se viemos do barro e sopro vitalino...

Normal que a volta ao pó seja esperada...

Se somos peregrinos nessa estrada...

É certo, cedo ou tarde, achar destino...

heliojsilva
Enviado por heliojsilva em 04/07/2020
Reeditado em 08/08/2020
Código do texto: T6996029
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