O céu

Quando te vejo, enxergo a luz, um sonho ardente

No anoitecer do céu de estrelas de marfim

A cintilar teu rosto argírico repente

Na lírica semântica eloquente alfim

Enquanto o céu desenha o estelar afluente

Que banha o teu semblante aguando um rio em mim

De fúlgido romance onde urge simplesmente

Um astronômico alto instante beijo afim

Na noite iluminada ante o ato de sonhar

No mar que habita em ti e ferve crepitante

Na candeia inspirada em teus lábios e olhar

A abóbada celeste ostenta esse desejo

Do encontro no fulgor do desaguar amantes

No verso e na canção, no dom de amar sobejo

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 04/07/2020
Reeditado em 04/07/2020
Código do texto: T6995530
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