Dama
A alma desnuda e intrépida
Em sonho furtivo enlouquece
No grito da noite insípida
De um frio que nada aquece
Ferida a guerreira caída
No chão os joelhos em prece
No olhar a dor tão sofrida
De gente que vive e adoece
Na boca a amargura ferida
O amor insano apodrece
Não mais a dama querida
No corpo as regras da vida
De um passado que entristece
Na história falada e esquecida