Dama

A alma desnuda e intrépida

Em sonho furtivo enlouquece

No grito da noite insípida

De um frio que nada aquece

Ferida a guerreira caída

No chão os joelhos em prece

No olhar a dor tão sofrida

De gente que vive e adoece

Na boca a amargura ferida

O amor insano apodrece

Não mais a dama querida

No corpo as regras da vida

De um passado que entristece

Na história falada e esquecida

Vania Morais
Enviado por Vania Morais em 04/07/2020
Código do texto: T6995514
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