Bendito

Os rios de ouro escorrem do monte

Cândido tecido agora mais branco

Janelas da alma o céu. Se formando

O adeus... Já é tarde! Estou tão distante

Até a ferrugem que o aço devora

Devasta meu corpo enquanto eles riem

Eu os deixo fartos. Que se inebriem

Riso virar pranto não tarda agora

Guardo em minha boca segredos antigos

Jamais revelados. Só irão comigo

Se não procurares os segredos meus

Bendito eu era, já deixei de ser

A noite que finda vai amanhecer!

A hora mais fria... A hora do adeus

Claudinho Silva
Enviado por Claudinho Silva em 03/07/2020
Código do texto: T6994607
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