Bendito
Os rios de ouro escorrem do monte
Cândido tecido agora mais branco
Janelas da alma o céu. Se formando
O adeus... Já é tarde! Estou tão distante
Até a ferrugem que o aço devora
Devasta meu corpo enquanto eles riem
Eu os deixo fartos. Que se inebriem
Riso virar pranto não tarda agora
Guardo em minha boca segredos antigos
Jamais revelados. Só irão comigo
Se não procurares os segredos meus
Bendito eu era, já deixei de ser
A noite que finda vai amanhecer!
A hora mais fria... A hora do adeus