PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES
No mundo, guerra, dor, destruição
Reflexo desumano e desigual
Onde pensam em lucro e exploração
E aos mortos, dissonante memorial!
Mães que choram as perdas dos seus filhos
Em batalhas que nunca foram delas
Recebem fardas velhas e sem brilhos
E as lágrimas misturam-se co'as velas!
Comandantes com seus olhos de gelo
Faz as honras festivas militares
Aos seus entes que nunca mais vão vê-lo.
O peito sangra em doses cavalares
Esses últimos versos são de amores,
Pra não dizer que não falei das flores!
Heliojsilva
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Aqui, um presente do Amigo Murillo. Muito obrigado.
Excelência em forma de grito poético.
Precisamos como nunca
dessa poesia que berra
sobre a monstruosidade
das atuais variedades
do que entendemos como guerra.
A referência final foi a cereja do bolo. Parabéns, sempre!!!
Para o texto: PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES (T6994363)