DELÍRIO.

Desejo tudo,

Não tenho nada,

E não tendo nada,

Penso ser o dono de tudo.

Desejo amor,

Tenho apenas dor,

Ao beber dessa dor,

Senti nos meus lábios amor.

Sou poeta das madrugadas,

Cantando sem saber cantar,

Versando sem saber versar.

Sou poeta dos desejos,

Cheio de delírios e medos,

Estrela solitária em noite sem luar.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 02/07/2020
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