BARCOS DE PAPEL
Levem meu sonho barcos de papel
ao ímpeto da chuva e da enxurrada
Vamos! Coragem! Sigam na jornada
porquanto o sol, se hoje está revel
depressa há de voltar e nada, nada
há de impedir que a luz da cor do mel
domine o ambiente. Seu bedel
a lua empalidece envergonhada
de ver tal enxurrada tão barrenta
e cheia de impurezas. Representa
o mundo como está. Prossigam barcos!
Sigam adiante em seus recursos parcos
Levem ao mundo os versos que componho
Criar um mundo lindo, eis o meu sonho
Diógenes Pereira de Araújo
INTERAÇÃO:
BARCO DE PAPEL
Era criança num sertão de estio,
Na seca verde num vale de areia
Árido vento semente semeia,
Pela tórrida várzea de um rio
Mas a brisa da noite traz o frio
Que minha pele seca arrupeia,
No dia a poça d´água me encandeia,
Incendeia o capim como pavio.
Meu sonho era ir para a cidade,
O sonho foi e só ficou saudade,
Pendurada na vara de pescar.
Mas este meu antigo devaneio,
Parte do mesmo modo como veio,
Num barco de papel indo pro mar.
Fcunha lima – Fernando Cunha Lima
Levem meu sonho barcos de papel
ao ímpeto da chuva e da enxurrada
Vamos! Coragem! Sigam na jornada
porquanto o sol, se hoje está revel
depressa há de voltar e nada, nada
há de impedir que a luz da cor do mel
domine o ambiente. Seu bedel
a lua empalidece envergonhada
de ver tal enxurrada tão barrenta
e cheia de impurezas. Representa
o mundo como está. Prossigam barcos!
Sigam adiante em seus recursos parcos
Levem ao mundo os versos que componho
Criar um mundo lindo, eis o meu sonho
Diógenes Pereira de Araújo
INTERAÇÃO:
BARCO DE PAPEL
Era criança num sertão de estio,
Na seca verde num vale de areia
Árido vento semente semeia,
Pela tórrida várzea de um rio
Mas a brisa da noite traz o frio
Que minha pele seca arrupeia,
No dia a poça d´água me encandeia,
Incendeia o capim como pavio.
Meu sonho era ir para a cidade,
O sonho foi e só ficou saudade,
Pendurada na vara de pescar.
Mas este meu antigo devaneio,
Parte do mesmo modo como veio,
Num barco de papel indo pro mar.
Fcunha lima – Fernando Cunha Lima