Fundo de gaveta
Tugiu recorgitando rebelados versos.
Aspérrimas rimas; dardos de alusões.
Agastado pranto de expiar adversos.
Desnutrir almas; atordoantes ilusões.
Toou reverberando luz no meigo olhar.
Irrompente reage; doce fugaz eremita.
Abvindo espólios em dom de poetizar
Desmedindo esforços; Leviatã permita.
Esperançosamente rejubila estrofes,
Grimório de apreender nous absoleta,
Generosamente abrindo; intimos cofres.
Assim se espelha faustico poema,
Jazido no fundo da mais funda gaveta,
Intentando o amanhã ser; noite amena.