ANOITECER  SERTANEJO


Recôndito em veredas da minha alma
Recordo a lua cheia, o céu, a roça
O fúlgido luar sobre a palhoça
Trazendo tácita poesia calma
 
Ocaso vem beijando a pulcra terra
No colo vem embalando, mansinho
No nosso peito dorme um passarinho
O anoitecer sutil poesia encerra
 
Acesos vagalumes da emoção
No coração a saudade estremece
A vida canta sublime canção
 
Se extenuada adormece esta terra
A brisa célere diz uma prece
Ajoelhada, contrita, ao pé da serra

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Yeyé





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Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 30/06/2020
Reeditado em 27/08/2021
Código do texto: T6992436
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