Esperança

Cadê tu, não quereis nos dá ouvido...?

Onde estás? Pareceste tão ausente...

Ou não sabeis que o mundo está doente

e que a vida sem ti não faz sentido...?

Por acaso não ouve esse gemido

E as angústias que agora a Terra sente?

Onde estás? Nos deixaste de repente

ou teu peito também estás ferido?

Se puderes ouvir nossos clamores

Não nos deixeis passar por tantas dores

Que a ferida do mal é quem se avança...

E nesse abismo cada vez mais fundo

Nos sentimos perdidos nesse mundo

A procura dum aceno da esperança.