VOTO DECENTE
Se eu soubesse que o tal do corona
Chegaria ao mundo tão de repente
De forma cruel e tão inclemente,
Não esperaria na minha poltrona;
Agiria de forma tão diferente:
O meu voto não daria carona
Para a má política falastrona
Que resolve, mas, está sempre ausente.
Hoje, na pandemia, vem à tona,
A atitude mais vil e inconsequente
Do político que não pensa na gente
Não adianta mais a cara chorona
A dor que sinto é de um fogo ardente
Que amainarei com voto mais decente!