SONETO DE MOMENTO
Em que ponto da estrada eu retornarei,
Para que de volta ao ritmo alegre,
Eu revele a mim onde errei,
Mas, enfim, vida que segue.
Outrora um moinho me carregou
Com a intenção de fazer um passeio,
Mas no meio do caminho, arregou.
Disse que vinha e nunca veio...
No balancete balançado,
Na cena de rodeio,
Me embalo um punhado
De memórias e ressentimentos,
E por esta via exclamo:
Viva o sentimento!