COISA DO DESTINO
No sussurro do vento os teus anseios
Velados, desejavam ser ouvidos;
Das carências de amores não vividos
Dos quereres cantados sem rodeios.
O tempo fez teus dias mais compridos
Por conta dos carinhos tão alheios
Que mais e mais aumentam teus receios
De a vida não fazer nenhum sentido.
Parece que foi coisa do destino
O recado atingiu seu endereço
Tocou-me o coração, foi só calor!
Tão bobo como fosse inda menino
Não creio e me pergunto se mereço
Mas quero, sempre quis o teu amor.
Grato, belíssima interação:
ENFIM!
Ah, enfim, eu tenho o que queria,
e posso abraçar-te todo dia,
ninguém rouba de mim esta emoção.
Não era, nunca foi uma ilusão,
a dor que me tomava, me envolvia,
enquanto o amor no peito só crescia.
O tempo trabalhou a meu favor.
Me miro nos teus olhos e vejo a cor.
(HLuna)