INDÚSIA DO MAL

Sou a reminiscência da vergonha,

A culpa por não estar calado.

Sou a ruína que devasta os sonhos,

E o sorriso mais inocente roubado.

Sou as curvas das estradas que matam,

E o terror dos olhos assustado.

Sou frio gélido numa noite escura,

E a escória de um mundo transtornado.

Sou a resposta inesperada da dor,

E o espinho capital da mais linda flor!

Sou paladino etéreo e extenue já sem forças,

Sou a forca pra quem insiste em me ter.

Sou precípuo causador das muitas ruinas,

Essa é minha sina meu carme, meu viver.