A OVELHINHA
Era uma vez uma ovelhinha
Que perdeu do seu rebanho,
Se viu numa floresta sozinha
Com medo de enorme tamanho.
Pr’aquelas bandas uma alcateia
Devorava as isoladas presas...
Entregue a essa terrível ideia,
A ovelhinha começa as rezas.
De repente a mata se agita
num movimento vigoroso
a ovelhinha não bale, grita.
Preparada para viver o terror
De virar num prato delicioso,
veio alegria: era seu bom pastor.
O FILHO DA POETISA