TUA AUSÊNCIA (soneto)

Sofro, ao recordar-te, com minha saudade

Da tua ausência. Meu poetar se transporta

Minha alma se vê numa penúria que corta

E meu sossego, nervoso, cheio de vontade

É verdade, toda essa minha infelicidade

Que percorre está poesia, aqui tão torta

Escorrendo por motivo que não importa

Largando os versos, árduos, na ansiedade

Aí, que confuso clamor que transtorna

Das orgias das trovas de outrora fausto

E agora, penosas e tão malfeito se torna

Ofensiva sensação, funesto holocausto

Que na solidão figura, e na dor amorna

A vazia inspiração e, o silêncio exausto

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

21/06/2020, 09’43” - Cerrado goiano

Olavobilaquiando

Vídeo no YouTube:

https://youtu.be/pJTEwRTqim4

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 21/06/2020
Reeditado em 29/06/2020
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