O mesmo vento...
E ainda canta o vento sua ternura
Delicado n'aurora até a noite
Dançante em meio a gente com tristura
no peito antigas dores-um açoite
Ah! essa vida vivida n'agruras
inda que esquecimento seja dor
arranha o peito na forma mais pura
aguça a razão, chora alma desgosto
No canto desse vento inda que terno
Veste alma o instante sóbrio,este que fere
numa saudade antiga qu'inda vive
Fiel ao tempo insiste a cada instante
Sim! Lembranças que viva vem portanto
Hoje compor ao vento esta poesia.