MEU PEQUENO TALISMÃ
Tracejando essas noites de amargura
Em meus olhos... cheios de solidão
O silêncio do nada é uma fechadura
Que me prende de costas para o chão...
Na fome física e d'alma es a secura
A rachar... essa minha pálida feição
As enes incertezas desta vida dura
Tiram a paz deste ferido coração.
E envolto desse famigerado martírio
Meu corpo colapsa em delirio
Por ter medo do escuro da manhã.
Mas no breu pesado desta dormência
Eu sinto o amor na sua inocência
Ao sorrir para mim, meu pequeno talismã.