Ingnyoplas
Sempre que eu a via passar por ali,
Era o meu peito, o que batia forte,
Por vezes chorei sim, porque sofri...
A dor cruel da minha própria morte!
O perfume que exalava era da flor,
Mais cheirosa que eu aqui conheci...
Ah! Maravilhosa era a sua doce cor,
Imóvel ao vê-la passar, permaneci!
E ali naquele mesmo lugar um dia,
Plantei uma árvore chamada saudade,
Porque ela passava, e no olhar fingia...
Que não me via! Só por pura maldade.
E na imensidão dos meus pensamentos,
Conversava com a árvore em juramento.
Poeta Camilo Martins
Aqui, hoje, 21.10.09
20h02min