PESADELO... E EU CHORO!

Quantas vezes te olhei em silêncio, com o coração,

Teimosamente linda para me maltratar ainda mais!

Mesmo sabendo que sempre te amei e nunca, jamais,

Vou deixar de ter este sentimento, somente ilusão.

A rede na varanda e o sonho verdadeiramente falso,

De uma mulher que vem deitar-se comigo em pecado,

E viro e reviro em momentos de angustia, desesperado,

E eu choro, e corro fugindo de seu pai ao meu encalço.

Se não acordo logo, certamente morreria com um susto,

E terrivelmente arrependido de fazer o que eu não podia,

O meu sangue por todas as veias do corpo quente corria,

Um calafrio, e explicar que eu não era culpado, era justo.

Respiro aliviado! Não quero mais sonhar, sei que choro,

Pelos céus, eu suplico e por misericórdia peço e imploro.

Poeta Camilo Martins

Aqui, hoje, 03.07.09