FLOR DE AMOR

Branca rosa de alvor insólito,

De antojar tencionado e rara beleza.

Airosa tu te tornas em todas as manhãs,

Ao alvorejar do dia linda-flor tu vicejas.

Branca rosa de imperecível olor,

De branco excessivo e relevo ultimado.

Flor afável de obcecado fascínio

Antanho injuntivo, amor esperado.

Flor mulher de desejos estrídulos,

De prenuncia volúpia e ansiada paixão.

De beijos marcantes e esganiçado desejo,

De velutíneo palpar e plácidos lampejos.

De etéreas emoções e ânimo sentidos,

por ver-te uma vez, perde-se a razão.

Da família das hidrofiláceas, pertencentes ao gênero Nemophila, originárias da Califórnia e comumente cultivadas no Brasil, cujas flores, alvas ou azuis, são especiais para formar tapetes floríferos em grandes partes ou bordas de canteiro (Aurélio), FLOR-DE-AMOR é um soneto para todos aqueles amantes de poesias e apaixonados por flores brancas. Abraços a todos que curtirem e compartilharem.