Perdido
Andando no mais vago breu
Procurando por você
Mas na solidão perdido me encontro Eu
O ser amor que teima em não te esquecer
A cada passo dado um descompasso
Evidencia a concorrência fria e vazia que te leva
A distância medida em alexitimia que não dá trégua
Corrói como ácido, eu refém do que faço
Todo e qualquer encanto converge-se em pranto
E subitamente o dia quente dá lugar à noite fria
Então a agonia inibe do cantor o canto.
O amor é raro como enxergar da terra, Halley o cometa
Por mais que se tente com carinho amar
Exige exatidão pra maturar, metamorfose da borboleta.