Perdido

Andando no mais vago breu

Procurando por você

Mas na solidão perdido me encontro Eu

O ser amor que teima em não te esquecer

A cada passo dado um descompasso

Evidencia a concorrência fria e vazia que te leva

A distância medida em alexitimia que não dá trégua

Corrói como ácido, eu refém do que faço

Todo e qualquer encanto converge-se em pranto

E subitamente o dia quente dá lugar à noite fria

Então a agonia inibe do cantor o canto.

O amor é raro como enxergar da terra, Halley o cometa

Por mais que se tente com carinho amar

Exige exatidão pra maturar, metamorfose da borboleta.

Izaias S Neves
Enviado por Izaias S Neves em 14/06/2020
Reeditado em 14/06/2020
Código do texto: T6976732
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