O tempo nos aproxima da morte
O tempo mais e mais nos aproxima da morte
Mesmo que temos ainda muito pra se viver
O livramento surge como o sul e o norte
Mas, cedo ou mais não há o que se fazer
Do velório seremos personagem central
Do enredo que vai ser pela vil morte proposto
Comoção dor tristeza cruel desgosto
Momento reflexivo espiritual
A lembrança de mão dada com a saudade
Unidas mesmo em prol de um vídeo tape
Que se tornará a válvula de escape
O recordar sereno com teor de santidade
Que se dá certamente no ser que fica
Que por amar com o adeus, jamais se identifica
Valdomiro Da Costa 12/06/2020
Interação
O tempo trouxe-nos de algum lugar
E como passageiros em passageiro
Momento, nós nascemos companheiro
Jà morto, na certeza mais vulgar...
Mas vivos por ai, deixa pra lá,
Vivida vida, segue o aventureiro
Venturas, desventuras num roteiro
Ao último suspiro pulmonar...
Levamos certidão de nascimento
E às vezes no caminho o casamento
Nos dão a certidão de amor e sorte...
Mas sempre alguma coisa lembra o fim
A porta que se abre para enfim
Reencontrar o frio beijo à morte...
André Luiz Pinheiro 14/06/2020
O tempo mais e mais nos aproxima da morte
Mesmo que temos ainda muito pra se viver
O livramento surge como o sul e o norte
Mas, cedo ou mais não há o que se fazer
Do velório seremos personagem central
Do enredo que vai ser pela vil morte proposto
Comoção dor tristeza cruel desgosto
Momento reflexivo espiritual
A lembrança de mão dada com a saudade
Unidas mesmo em prol de um vídeo tape
Que se tornará a válvula de escape
O recordar sereno com teor de santidade
Que se dá certamente no ser que fica
Que por amar com o adeus, jamais se identifica
Valdomiro Da Costa 12/06/2020
Interação
O tempo trouxe-nos de algum lugar
E como passageiros em passageiro
Momento, nós nascemos companheiro
Jà morto, na certeza mais vulgar...
Mas vivos por ai, deixa pra lá,
Vivida vida, segue o aventureiro
Venturas, desventuras num roteiro
Ao último suspiro pulmonar...
Levamos certidão de nascimento
E às vezes no caminho o casamento
Nos dão a certidão de amor e sorte...
Mas sempre alguma coisa lembra o fim
A porta que se abre para enfim
Reencontrar o frio beijo à morte...
André Luiz Pinheiro 14/06/2020