ARAUTO
Eu vejo, do crepúsculo, a presença
E me assalta um quê de nostalgia,
Meu verso insiste em ser a letra fria,
Representante vã da indiferença,
A descrever, com marcada ironia,
O estado d'alma que, como sentença,
Ecoa em minha mente, que não pensa
Senão nessa fugaz melancolia,
Arauto insofismável de um momento
Que quero compreender e não consigo,
Qual tivera um vazio no meu peito,
Fruto d'algum prazer, ora desfeito,
Que um belo dia veio a ter comigo
E foi-se, mas ficou no pensamento.
Bom dia, amigos.
Ótimo fim de semana, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela magnífica interação.
O DESAFIO DA SANIDADE
Somos um universo de alta complexidade,
Que precisa um milagre, pra ter equilíbrio...
Se variar um hormônio lá se vai o arbítrio...
E valores invertidos disparam calamidade...
A insegurança explícita trava os sentidos,
Interfere nas glândulas, e forja comandos...
O cérebro obedece e o corpo atropelando,
Executa a tarefa, com teor comprometido...
A educação inapta e carente de objetivos,
Somada a tecnologia, em uso equivocado,
Nos jogos violentos no comercio liberado,
Afasta a realidade que nos faz produtivos,
Afunda em fantasias e sonhos deturpados...
O desafio da sanidade está sendo minado..
(Jacó Filho)