Memórias
Um ano se passou, desde que se foi
O sorriso brincalhão vaga nas lembranças
Lembranças de outrora guardadas na memória
Do tempo que findou, só saudades deixou
A casa foi fechada, há poeira e silêncio
O canteiro esvaziado, o poleiro e o chiqueiro
O suor que regara a terra, agora faz parte dela
Decomposto, pútrido, insociável
Na varanda a memória, da mesa farta, casa cheia
Da malhadeira copiosa, peixes de tantas sortes
Hoje abriga só silêncio, escuridão, pesar e morte
Seu sorriso e jeito forte, nos convida vida inteira
A levar o seu legado, evocando seu passado
De homem forte, destemido...Nobre!
Ilkelane Pinto