CLAMOR DA POESIA

Deita-se o sol em seu dourado rastro,
Após dia de alvura em terras magnéticas
— Seduzida vou replicando astros —
Com visões flamantes na alma frenética.

Ouvi o clamor da poesia em tons triunfais
—  Vi poentes nos mares refletidos,
Na irradiação da luz, ventos casuais,
— Trazem à noite sonhos prometidos.

Das vertigens do aroma da framboesa
—  Com folhas douradas pelo calor,
Minha embriaguez poética — áurea riqueza!
 
Ah! Universo de excessivo esplendor
Onde no horizonte incendeia a beleza
Da esfera anil influindo-me compor.




 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 12/06/2020
Reeditado em 16/04/2024
Código do texto: T6974780
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