Toxina

O vazio é cheio de escuridão

Trevas criadas pra preencher a lacuna

Vem guerreando com o amor tempo tão

Que o ócio nunca tem alvura alguma

Veneno sempre letal e lento

Inveja, culpa , egoísmo, ganância, pecado

Que nem mesmo um ser alado de poder intenso

Resistiu as trevas frias do vazio e, fora sugado.

Cuidado com feriados, férias, espaços da pandemia!

Quanto maior o recipiente mais toxina a conjecturar

Prefira sempre os sorrisos, os abraços, amores, alegrias.

Toxicidade deixe de lado, pois como nos pode ser aliada?

Provocando desconforto do vazio e desarmonia?

É preferível da singeleza, e sonhos das crianças, a poesia

Izaias S Neves
Enviado por Izaias S Neves em 10/06/2020
Reeditado em 10/06/2020
Código do texto: T6973424
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