O SEGUIDOR DO VENTO

Enquanto um sopro gelado batia em seu rosto,

O jovem apressado corria e falava com gosto

Seu desgosto por não conseguir alcançar o vento,

Mas ligeiro e atento, o jovem o sentia, a contento.

O vento teimoso mudava constante sua direção,

O seu seguidor decidido e cheio de forte emoção

Não deixava que o vento sumisse da sua visão

Porque seguir o vento, era deveras, a sua missão.

O pensamento do pobre aventureiro estava certo:

O vento que sopra sobre mim, em forte disparada,

É o mesmo vento que bate no rosto da minha amada.

Seguirei essa brisa impetuosa, com todo vigor.

E seja o seu destino final qual for,

Com certeza, antes me levará ao meu amor.

Ênio Azevedo

(MERA POESIA)

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 09/06/2020
Código do texto: T6972825
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