A fonte da inspiração
Empurra o desespero à escrivaninha,
da alma abatida rouba-lhe o torpor,
pela escrita expurgamo-nos da dor,
do mal interior que nos definha.
Quantos versos que nascem da aflição,
em espontânea criatividade,
mas que formulo com dificuldade
nos tempos de fugaz satisfação.
Meu combustível é minha agonia!
Meu descanso vem da felicidade.
Meu liricismo vem da decepção...
Dê graças se um poeta se extravia.
Mais outro que desiste de sua arte
é mais outro que encontra a redenção...