SONETO DA BASÍLICA

Sob a Cruz replicava o mesmo gesto

Em onírica alusão aos Céus, elevava

Sua regência na basílica contrastava

Entre vozes e camerata no manifesto...

Fulgor que refrata a emoção presente

Flutuam sobre todo pulcro sentimento

Sintonia cabal que ladeia tal momento

Harmonia plena de forma deliciante...

Emoção que perpetua, é sublime Amor

Música alimento pr'alma, com esplendor

Pois leve é o tempo fugaz e delirante...

Profeta tu és, projetando toda cadência

E fazes que nos mereça essa tal graça

Em ouvir cândidos sonidos de inocência

Romulo Marinho