Meu Primeiro Soneto
Devo eu prender-me a uma métrica
Para poder livrar-me do tédio
Esse será só mais um remédio
Para essa realidade tétrica
Às vezes a rima dita o rumo
E meu mote se faz de repente
Linhas sinuosas feito serpente
Só para me tirarem o prumo
Por linhas tortas ainda prometo
Não maltratar meu eventual leitor
Neste meu versar já obsoleto
A esta exposição me submeto
Para demonstrar à arte meu amor
Faço então meu primeiro soneto.