Soneto dos Ventos
Ó triste vento que por aqui aparece
Despercebido passa, a vela apaga,
Leva as nuvens a passear, a mim afaga,
De tão forte, minha visão enegrece.
Observo as flores após a névoa esvaecida
Perfeitas ficariam em meu corpo a desfalecer
Momento que tarda a chegar, outro amanhecer!
Com minha própria loucura fico entorpecida
O vento impuro que mal pode fazer?
Se de mim não estiver ao alcance?
Apenas requerer o direito humano de ser
Vento de sorte, sopra em plenitude,
Ventania que foste o melhor lance
Vendaval de amor em virtude!
Ó triste vento que por aqui aparece
Despercebido passa, a vela apaga,
Leva as nuvens a passear, a mim afaga,
De tão forte, minha visão enegrece.
Observo as flores após a névoa esvaecida
Perfeitas ficariam em meu corpo a desfalecer
Momento que tarda a chegar, outro amanhecer!
Com minha própria loucura fico entorpecida
O vento impuro que mal pode fazer?
Se de mim não estiver ao alcance?
Apenas requerer o direito humano de ser
Vento de sorte, sopra em plenitude,
Ventania que foste o melhor lance
Vendaval de amor em virtude!