Soneto imundo
Petrificado ante aos anseios que tivera
Já não subsistem intocados neste mundo
Já não anseiam a encontrar, quimera,
Compreendem o quanto são imundos!
Imaculada culpa e sublime certeza
A verdade à qual também não existo
Somente permanecer, a maior destreza
De uma alma condenada, eu insisto!
O fim, em meu horizonte, pode ver,
Dilacerando meu espírito por completo
E se finda o que irás vir a esquecer.
A menos que por mim, algo sinta...
Algo que pude merecer, de certo.
Seja sincero só uma vez, não minta!
Petrificado ante aos anseios que tivera
Já não subsistem intocados neste mundo
Já não anseiam a encontrar, quimera,
Compreendem o quanto são imundos!
Imaculada culpa e sublime certeza
A verdade à qual também não existo
Somente permanecer, a maior destreza
De uma alma condenada, eu insisto!
O fim, em meu horizonte, pode ver,
Dilacerando meu espírito por completo
E se finda o que irás vir a esquecer.
A menos que por mim, algo sinta...
Algo que pude merecer, de certo.
Seja sincero só uma vez, não minta!