SONETO ESPACIAL
Mundo eterno, inimaginável desde longínqua era
Bilhões de anos-luz devorando ilusões
Um buraco-negro desintegrando corações
Universo e suas estrelas a perpetuar essa quimera.
Galáxias que a humanidade não ousa calcular
Nave com seus seres, alguns perdidos no espaço
Outros nessa viagem espacial buscando amar
Amor nessa dimensão, sentimento tão escasso.
Da origem provas a surgir
Perguntas e respostas orbitam ainda incognoscíveis
Se o tempo existe a certeza irá urgir.
A realidade mais profunda revelar-se-á do Astral
Neste Cosmo já existiram os impossíveis
Provar a verdade das verdades é o fim sideral.