OS ÚLTIMOS BATIMENTOS
Nunca te julgues pelo que não sabe
Se julgas assim, nunca irás saber
Qual a razão que te faz observar
Os critérios que prezam teu viver.
Assim não precisa sobreviver.
Por que tem que lutar pela injustiça
Que te acompanhou numa vida inteira
Se a maldade só te alerta e te atiça?
Neste sentido, a chamam de carniça
E se és, pouco importa no momento
Apenas tu clamas este sentimento
Que roda o juízo de sofrimento
Deixando-lhe em caos nessa loucura,
Só para fugir de uma sepultura.
João Pessoa-PB, 06 de junho de 2020