SONETO DE AMOR E PAZ
Até o Sol ao morrer, cadáver gela;
Não há mais chama nem mais vida há
Naquele mito Rei de um Universo,
Poeira cósmica tornado então.
Estacou o Destino em meio ao caminho
Sem saber qual das direções seguir;
Grassava forte a morte e seu ancinho
Semeando os campos na escuridão.
Que falta faz o Sol para o Destino:
“No meu destino alguém me traga luz!”
Clama o próprio Destino sem seu prumo.
Eis que brilham para o infinito, velas,
Mais uma, mais uma, mais uma mais;
São os Espíritos de Amor e Paz.