LEMBRANÇAS VAGAS
Lembranças vagas, d'outros tempos idos,
Como se na memória houvera espaços,
Momentos sem um brilho, qual mormaços,
Sonhos acalentados e perdidos...
A recolher, da alma, os pedaços,
Encontro sofrimentos esquecidos,
Pedaços machucados e feridos,
Que o próprio tempo fez cicatrizados...
A vida traz aos sonhos esperanças,
Parece acolhê-los em seu regaço,
Num átimo de paz e alegria...
Finalmente, nos resta a poesia,
A descrever serena, traço a traço,
Tão só o evocar de tais lembranças.
Bom dia, amigos.
Ótima quinta, Deus os abençoe. Bem-vindos à NOSSA página.
Obrigado, Jacó, pela excelente interação.
TEMPOS IDOS
Saudades que voltam como redemoinhos,
Vindas de tempos idos que são preciosos.
Elas nem percebem, que já somos idosos,
E a memória apaga a marca dos espinhos.
Envolvem-nos no sonho que na juventude,
Deu-nos tantas forças pra chegarmos aqui./
Renascem com o Sol que nos fazem sorrir,
Revivendo lembranças da nossa plenitude.
Agradeço por tê-las, nos sonhos repetidos,
Mudando desilusões promovidas no saber,
Que regem meus passos, e ajudam a viver.
Dos tempos reciclados, um poeta atrevido,
Garimpa os diamantes, que o faz escrever,
Eternizando em versos, o melhor do saber.
(Jacó Filho)