Invisível

Pensamentos confusos que afligem

A tragédia a que o mundo se dobra

Toda arrogância a pó reduzida

Invisível a olho nu, o vírus avança

Um mundo cinzento que ora se habita

Eco dos choros em túneis que reina

Apenas o silencio de plantas e planetas

A busca incessante de encontrar a saída

Mentes enclausuradas se perdem no tempo

Fecham-se no casulo da praga que mata

Que mundo, onde se respiram sonhos

À espera da luz ou da louvação

Que uniu o humano ao Divino Deus

Que calem os choros e respirem a primavera