Paixão
Abrindo o paraíso a porta terna,
Do sentido a lassidão me invade ,
Na inércia da mente a eternidade.
Sou a carne onde o sentir encerra.
Amar- te é indescritível sensação,
Em correntes e amarras etéreas,
Um rebuliço que ativa as artérias,
Ataca em palpitações o coração.
Nem sei como fugir e nem quero,
A isso quando me envolves terno,
No libido que o amor ostenta.
Caprichosa as forças esmaecem,
No galopar onde se desvanecem,
Os pilares que razão sustenta.