Este punhal cravado no meu peito,
entrou eternamente, dor sem fim!
Perdi sonho de amor, o céu perfeito
Escuridão floreia o meu jardim
Olhos sem horizonte, elo desfeito...
Só eu sei a escassez que está em mim
Acordo e acho que não existe um jeito...
Pois, nunca mais o riso disse sim!
Primavera floriu e não se importa...
Em cada passo perco a minha paz!
Vejo os sonhos sem luz, a vida morta...
Deserto é coração na poesia
Assolo o tempo se olho para trás
O ontem se ornou de breu, rua vazia...
Janete Sales Dany
31/05/2020 ás 18:40 horas
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