SAUDADES
 
Por que a vida é frágil, complexa e efêmera?
Minhas ideias se acham desordenadas.
Para que a aflição não se torne anfêmera;
alegrias de meu eu foram emanadas.
 
Tal mudança de espírito aflorou
como um gesto de carinho e de amor
de alguém querido que me vigorou
com amáveis brincadeiras e ardor.
 
Olho à minha volta e, num curto espaço,
vejo-me a caminhar, com passos lentos,
na direção de minha avó materna.
 
Sou acolhida com carinhoso abraço.
Feliz, diz: – Saudades destes rebentos!
Em todos os momentos, fora terna.

 
Ilda Maria Costa Brasil
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 31/05/2020
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