CALAR A VERDADE
O verde que fala aos olhos vem das verdes matas
E o azul do azul sem fim das profundezas das águas.
O dúlcido vertido do teu sexo que me embebia,
Da fonte do teu prazer, com doçura brotava.
Os ventos que me tocam o rosto vêm de dentro do mar
E o perfume que brota das águas, nela me faz velejar.
Conduzem-me ao gosto que nasce do céu de tua boca,
Ás tuas formas, aos teus choros, na hora de amar.
Como esquecer àqueles doces momentos
De sorrisos dengosos, prazerosos tormentos,
De momentos vividos e momentos deixados...
De um futuro incerto e um fim inacabado,
De um sofrer incontido pra não sofrer antecipado,
De alegrias ditas por um coração estraçalhado...
Jeovan Alves
05/05/2009