LAVAS D!ALMA
Dos escombros da vida visionária,
Onde não existem dores nem medos,
Tão somente restaram os arremedos,
Daquela afinidade involuntária!
Nunca a sentira... Emoção primária,
Que surgiu embutida em mil segredos!
E, mergulhado, então, em seus enredos,
Eu percebi uma paixão sumária!
Mas, um flagelo mudou meu destino...
Os entraves chegaram exacerbados
E, minha alma perdeu-se em desatino!
Vieram a mim qual lavas d!um vulcão...
E dos meus sonhos hoje incinerados,
Só as cinzas ficaram em minha mão!
Nelson de Medeiros
29/05/2020