LAVAS D!ALMA
 
Dos escombros da vida visionária,
Onde não existem dores nem medos,
Tão somente restaram os arremedos,
Daquela afinidade involuntária!
 
Nunca a sentira... Emoção primária,
Que surgiu embutida em mil segredos!
E, mergulhado, então, em seus enredos,
Eu percebi uma paixão  sumária!
 
Mas, um flagelo mudou meu destino...
Os entraves chegaram exacerbados
E, minha alma perdeu-se em  desatino!
 
Vieram a mim qual lavas d!um vulcão...
E dos meus sonhos hoje incinerados,
Só as cinzas ficaram em minha mão!
 

Nelson de Medeiros
29/05/2020
Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 30/05/2020
Reeditado em 30/05/2020
Código do texto: T6962383
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